EDIÇÃO 004

EDITORIAL

A nossa cidade começou por ser um modesto entreposto comercial, criado em meados do século XVI pelo navegador e explorador português Lourenço Marques, de onde derivou o seu nome. Este assentamento
apenas se começou a transformar e urbanizar a partir de meados do século XIX, graças à instalação e importância crescente do seu porto, tendo-lhe sido dada a categoria de vila em 1876. Foi em 10 de Novembro de 1887 que Lourenço Marques foi elevada à categoria de cidade, por decreto régio de D. Luís, rei de Portugal. Capital da colónia de Moçambique desde 1898, viu o seu nome alterado para Maputo em 3 de Fevereiro de 1976, menos de um ano após a independência de Moçambique, anúncio feito pela voz de Samora Machel, primeiro Presidente de Moçambique.

Marcado por um rápido crescimento populacional, actualmente com cerca de 1,101 milhões de habitantes e uma extensão de mais de 300 quilómetros quadrados, a nossa Cidade é conhecida, entre outras coisas, pelas suas acácias, pelo seu povo pacato que, embora sofrido, nunca deixou o seu sorriso apagar-se. Maputo é conhecida pela hospitalidade do seu povo, a sua característica cosmopolita e acolhedora de todo o tipo de gente.

Esta edição constitui uma celebração da nossa Cidade. Exaltamos os seus monumentos, as suas belas paisagens e os seus painéis singulares mas é sobretudo uma homenagem ao que mais importante tem a cidade, os seus habitantes.

Esta edição constitui uma celebração da nossa Cidade.

E é dentro deste espírito que a 4ª Edição do Jornal da Cidade, traz dois tópicos centrais. O primeiro versa uma abordagem sobre a “Paisagem” linguística de todos os tipos de painéis da Cidade. No segundo tratamos de um dos temas que afecta com elevado impacto o equilíbrio ambiental
da Cidade, o problema da agressão aos mangais da Cidade. ■


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