EDITORIAL
As praias são, em qualquer parte do mundo, um elemento natural privilegiado para o ser humano. Se bem que servem de formas múltiplas para actividades económicas essenciais, constituem um elemento singular para as actividades de lazer, sendo um meio de elevada potencialidade para a saúde e bem estar, sendo gratuitas, e de grande atractividade, as praias são frequentadas por milhares de pessoas, em particular nos finais de semana, feriados e férias. Nos últimos anos, felizmente, os cidadãos de Maputo aumentaram de forma significativa a frequência às praias originando enchentes nos dias de folga. Este fenómeno não foi acompanhado de uma educação cívica que apetrechasse os cidadãos de hábitos comportamentais adequados, em particular, sobre a limpeza das praias.
Maputo é uma cidade litoral com uma longa e concorrida praia. Contudo, a sua utilização tem sido acompanhada de grandes problemas de diversa ordem, onde a gestão dos resíduos se destaca. Embora não seja o único problema e causa, a verdade é que muitos utilizadores espalham o lixo na areia, água, e arredores originando enormes constrangimentos sanitários. Esta edição dedica especial atenção a este assunto, procurando reflectir sobre as suas causas e sobretudo, as soluções.
Inserimos também uma nova secção do Jornal a que intitula as COISAS BOAS DE MAPUTO. A ideia é divulgar actividades e locais que dignificam a nossa Cidade, procurando assim, que sejam mais conhecidos e frequentados. Esperamos que este número de alguma maneira ajude na nossa missão de contribuir para uma Cidade saudável. ■
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